Sem nada emergencial³

Sem nada emergencial³

"Estado do Rio de Janeiro é condenado a pagar indenização a mulher ferida por bala perdida". E se a moda pega, hein?! Em dois meses o Rio está mais pobre que Roraima!! Mas, até que enfim um desembargador consciente. Chega de pensar que o que é do "estado" ninguém é culpado. O estado tem que oferecer segurança, se não oferece é culpado. O estado tem que oferecer saúde, se alguém morra na fila de hospital público, o culpado deveria ser o estado. Mas isso nunca ocorreu, vamos ver se agora muda. Vamos ver se os políticos deixarão de fazer obras astrônomicas e passarão a fazer obras úteis. O próprio estado do Rio de Janeiro gastou bilhões de reais em 2007, no pan - ou seja, dinheiro estava ali, existia, mas julgaram mais útil gastar bilhões no evento, em estádios que talvez nunca mais sejam usados, que gastar em saúde, segurança etc.
E sem (tentativas de) piadinhas sobre o assunto.

"Capitão Fábio volta em "Tropa de Elite 2". Será tão difícil ficarmos contente só com um?? Teremos mesmo que estragar a saga? Acho que as vezes falta um senso de limite. Um senso de: "foi legal, mas vamos parar". Isso não é só no cinema brasileiro não. Quem daqui assistiu ao "Efeito Borboleta"? Realmente bom. Depois lançaram o dois, mesma história - não havia mais a surpresa -, ruim! Agora estão pra lançar o três, será fatídico.

A piada (por si só) do dia é: "Ministério do trabalho diz que vai excluir do site termos como 'safado' e 'vagabundo'". Sabe aquela confirmação que todo site tem para saber se você é humano ou não? Aquele "digite a imagem para continuar". Pois é, no site do ministério do trabalho apareceram algumas palavras, no mínimo, infelizes. O exemplo dado pela reportagem foi "saado" e "vagabundo". Já imaginou, você, vendo como anda seu seguro desemprego e aparece a palavra "vagabundo" para você digitar?! Acho que não seria a coisa mais legal do mundo para se ler neste momento. Enfim, prossigamos.

Esporte - duas notícias:
Primeiro, nosso nobre intelectual Galvão Bueno tentou dar um furo jornalístico ontem e disse algo do tipo: "com muito pesar, mas Nelsinho Piquet foi demitido da Renaut. Eu não queria dar esta notícia, ela não foi confirmada oficialmente, mas chegou até mim". Horas depois, Nelsinho Piquet no Twitter: "Galvão, você está errado, meu bom. Nos vemos na Hungria". É.. salve Galvão Bueno, o narrador principal da rede globo. Não sei como! (para quem quiser ler a "desciclopedia" do Galvão, é super recheada - vale a pena!)

A segunda notícia do esporte foi que eu visitei o blog de meu companheiro de profissão, o "craque Neto". Esse eu atesto, é o Neto quem escreve - sem assessores! O blog é a cara dele, do jeito que fala escreve - inclusive com os erros de português. Totalmente parcial, como era de se esperar, me chamou atenção um post em que ele fala sobre o "bicho" a ser pago para os jogadores pelos títulos do paulista e da copa do Brasil. Seriam, mais ou menos, 200 mil reais para cada jogador - o clube quer pagar em quatro parcelas e os jogadores querem o pagamento a vista. Pois bem, aí nosso Neto, em um momento de pura iluminação diz: "quem era o Felipe antes do Corinthians? Quem era o Elias? E o Chicão e o André Santos? O Alessandro pulava de clube em clube a cada 6 meses. O Douglas visto como um jogador inconstante de time pequeno. Agora eles compõem uma equipe forte e campeã. Tudo porque o Corinthians os transformou em vencedores. O clube está acima deles.". E eu faço uma pergunta de volta: quem era o Corithians antes desses jogadores? Não era aquele clube da segunda divisão? Pois é, você está errado, Neto. O Corinthians não transformou ninguém em campeão, os jogadores que transformaram o Corinthians. Se fosse ao contrário, não precisava contratar ninguém - era só colocar 11 cabos de vassoura com o uniforme corinthiano e todos seriam vassourinhas campeãs!

Por hoje é só. Não tenho diploma mas raciocino mais que o Neto!